Hall de Entrada

-Erhm...Desculpe, a senha é oquê?- Retruca , pois não havia entendido a senha.

Olha para o Moço, com seu rosto angelical e seu olhar penetrante.
-Eu acho que entendi, sim. Obrigado! Meu nome é Mellaniele Granger,e o seu?- Responde e pergunta para o moço alto.

Pensamento:Como eu sou burra! Eu não sabia que ele era o Ministro!!
-D-Desculpe Senhor.-Fala envergonhada, esticando a mão e apertando a mão dele. Seu sorriso se fecha logo após isso.

Pensamento:Nader?
-Oh,claro.-Fala abrindo um sorriso meio falso, meio verdadeiro.
Ela estava concentrada na senha da grifinória,porém se sente mais confusa ainda ao ouvir esse nome.
Pensamento:Seja quem for,não me parece uma pessoa muito boa... Mas será que a senha é Garota Leal? Grifina Inteligente? Oh meu deus.

-Prazer em conhece-lo, então.-Diz rapido,antes que ele falasse algo.-Eu vou ir para esse tal de Retrato Gordo- Explica.

Deixa o local,indo para a grande escadaria, não tirando o olhar do moço que acabava de chegar.
Pensamento: Será que esse é o tal Nader?

Entro no recinto não muito convicta do que me aguardava. Observo que a arquitetura é luxuosa, mas demasiada desgastada. Me dou conta de que não sei como proceder, e a sensação de estar "perdida" não era nem um pouco comum para mim. Retiro as luvas azul-celeste de seda pura e a pouso sobre a necessáire percorro o ambiente com o olhar e identifico algumas pessoas não muito longe.
Aproximo-me, com toda discrição que anos na corte francesa me concederam.
Uma figura em especial me chama a atenção, um senhor com rosto coberto de cicatrizes e vestido de preto. Pousei o olhar curioso sobre ele, me pareceu um bocado macabro. Concentrei-me em meu propósito da aproximação.
Dirigindo-me a nenhum especificamente pergunto:

- Merci, monsieur. Sou uma nova étudiant de Hogwarts e non sei aonde devo dirigir-me. Poderia ajudar-me? S'il vous plaît?

Disfarçando minha irritação eminente, não me agradava depender de outras pessoas que não meus empregados formais.

-Pardon, monsieur. Já o fiz. Sou Lufa-Lufa!

Disse, a expressão do outro não me impunha medo, mas algum alerta. Ele era perigoso sem dúvida.

O agressivo sujeito me lembrava felinos incapazes quando acuado.
Não me atreveria naquele diálogo mas não levava desaforos gratuitos também. Teria outras oportunidades.
Então contentei-me em apenas sustentar o olhar dele confiantemente. Eu estava brincando com fogo, certamente.
Por outro lado, o outro homem me pareceu um tanto quanto patético. Que situação constrangedora, ele se acha realmente conquistador? Quantos anos ele tem?
Retribuo o sorriso educadamente e respondo:

- Débitrice, creio que seja necessário uma senha. A teria, Mon cher?

Por que ele usava aquela voz comigo? Esses anos serão tediosos, imagino.

-Creio que em sua língua seria Obrigada monsieur ministro.- Notei uma ligeira mudança no rosto do ministro mas não saberia identificar em que exatamente, as perguntas eram ridiculamente fáceis.- Grata, mon cher. Com liçença.

Desviando o olhar do outro, dirijo ao ministro um sorriso agradecido, curvo ligeiramente a cabeça e rumo graciosamente até à minha necessáire antes de subir os degraus.